Independente da imagem associada, os três sábios representam a humanidade e, de forma simplista, transmitem o preceito “não veja o mal, não ouça o mal e não fale o mal”, que tem raízes na filosofia chinesa, com os ensinamentos de Confúcio. Embora, muitos historiadores façam uma conexão com os 3 filtros de Sócrates: a verdade, a bondade e a utilidade. Se aquilo que deseja exprimir não passar por estes três filtros é melhor não fazê-lo, pois será uma ação maléfica.
Seguindo esta perspectiva, as esculturas decorativas de Budas cego, surdo e mudo entram na cultura budista não só como ensinamentos para não permitir que o mal permeie o ser, mas lança sobre nós um questionamento profundo acerca de como enxergamos e lidamos com o mal – que geralmente identificamos como algo externo, que chega até nós através da ação de outros.
Em cada posição, com asanas (posturas de Yoga) e mudras (gestos com a mão) ou não, Buda nos convida a percepção de nós mesmos, de forma que suas representações cobrindo os olhos, os ouvidos e a boca não nos priva desta análise. Elas atentam ao fato de que somos luz e sombra e que, portanto, precisamos reconhecer o mal em nós e não no outro, pois só à medida que compreendermos as nossas sombras saberemos acolhê-las e poderemos transformá-las.
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